Rua Julita Nunes Lima, 147, Minas Caixa; BH / MG secretariaimitadoresdecristo@gmail.com (31) 98810-6839

DECLARAÇÃO DE FÉ

Declaração de Fé dos Imitadores de CRISTO

Os Imitadores de CRISTO por meio deste documento oficial, apresenta, publica e esclarece os princípios e fundamentos bíblicos que formam a sua Declaração de Fé, também chamada de Confissão de Fé.

Ressalta-se que essa Declaração de Fé está estritamente submetida a Palavra de DEUS (Bíblia Sagrada) que é nossa Carta Magna, digna de toda a aceitação e que tem o poder de fazer que o homem de DEUS seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra (2ª Timóteo 3.15-17).

Essa Declaração de Fé também está ligada diretamente com o chamado “Credo Apostólico[1]” defendido pelos cristãos de todos os tempos.

Portanto, segue os 30 princípios que compõem a Declaração de Fé dos Imitadores de CRISTO, esclarecidos um por um de maneira minuciosa para facilitar a compreensão de todos:

1- A BÍBLIA SAGRADA

 Cremos que a Bíblia Sagrada é a Palavra do DEUS Vivo em linguagem humana. Verdadeira, imutável, firme, inabalável, como seu Autor.1 É o registro da revelação que DEUS fez de Si mesmo aos homens.2 Sendo DEUS seu verdadeiro Autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo ESPÍRITO SANTO.3  Tem por finalidade revelar os propósitos de DEUS, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes e promover a glória de DEUS.4 Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução Divina aos homens.5 Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual DEUS julgará todos os homens.6 A Bíblia é a autoridade única em matéria de fé e pratica do cristão, fiel padrão espiritual e moral pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens. 7 Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de  JESUS CRISTO.8

 Referências Bíblicas

  1. Sl 119.89; Is 40.8; Mt 24.35; Lc 24.44,45; Rm 3.2; 1Pe 1.25
  2. Is 40.8; Mt 22.29; Hb 1.1,2; Lc 16.29; Rm 16.25,26
  3. Ex 17.14; 24.4; 2Sm 23.1,2; Jr 30.2; 36.2; At 3.21; 2Pe 1.20,21
  4. Lc 16.29; Rm 1.16; 15.4; 2Tm 3.16,17; 1Pe 2.1-3; Hb 4.12; Ef 6.17
  5. Sl 19.7-9; 119.105; Pv 30.5; Jo 17.17; Rm 3.4; 15.4; 2Tm 3.14-17
  6. Jo 12.47, 48; Rm 2.12-16
  7. Is 8.20; 34.16; Mt 5.17,18; At 17.11; Gl 6.16; Fp 3.16; Cl 3.16; 2Tm 1.13,14
  8. Lc 24.44,45; Mt 5.22,28,32,34,39; 11.29,30; 17.5; Jo 1.1,2,14; 5.39,40

2- DEUS

Cremos que há um único DEUS Vivo e Verdadeiro que é Espírito pessoal, Eterno, Infinito, Imutável, Onipotente, Onisciente, Onipresente, Perfeito e infinito em santidade, justiça, verdade e amor e em todo aspecto de perfeições.1 DEUS é o Criador, Sustentador, Redentor, Juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e Graça.2 Por isso, somente a DEUS devemos dar e tributar todo amor, culto, adoração, honra, obediência irrestrita, majestade, domínio e poder, assim agora e para sempre.3 Em Sua triunidade, o Eterno DEUS se revela como PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO, são três pessoas distintas, porém, sem divisão em sua essência e poder.4

Referências Bíblicas

  1. Dt 6.4; Gn 17.1;  Ex 3.14 e 15; 6.2,3; 15.11;  Sl 139; Is 6.1,2; 44.6; 45.5,15; 57.15;  Ml 3.6; Jo 4.24; 1Co 8.6; 1Tm 1.17; 2.5,6; Tg 1.17; 1Pe 1.15,16, Dt32.4
  2. Gn 1.1; Ex 15.11-18;  Is 43.15; Dn 4.34-37; At 17.24-26; 1Pe 1.17
  3. Ex 20. 1-7; Dt 6.13; Mt 4.10; 22.37; Jo 4.23,24; 1Pe 1.15,16
  4. Mt 3.13-17; 28.19;  1Jo 5.7; Rm 15.30; 2Co 13.13; Dt 6.13

3- DEUS PAI

Cremos que DEUS, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ELE se revelou primeiro como PAI ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de Sua Graça.2 ELE é PAI de Nosso SENHOR JESUS CRISTO, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a JESUS CRISTO e Nele creem são feitos filhos de DEUS, nascidos pelo seu ESPÍRITO SANTO, e, assim, passam a tê-Lo como Pai Celestial, Dele recebendo proteção e disciplina.4

Referências Bíblicas

  1.  Is 64.8; Mt 6.9; 7.11; At 17.26-29; 1Co 8.6; Hb 12.9
  2. Ex 4.22 e 23; Dt 32.6; Is 1.2,3; 63.16; Jr 31.9; Ml 1.6
  3. Sl 2.7; Mt 3.17; 17.5; Lc 1.35
  4. Mt 23.9; Jo 1.11-13; Rm 8.14-17; Gl 3.26; Gl 4.4-7; Hb 12.6-11

  4- DEUS FILHO

Cremos em JESUS CRISTO, um em essência com o PAI e o EPÍRITO SANTO, é o Eterno FILHO de DEUS.1 Nele, por ELE e para ELE foram criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos, o FILHO se fez carne na pessoa real e histórica de JESUS CRISTO, sendo gerado pelo ESPÍRITO SANTO e nascido de Maria enquanto virgem, sendo, em sua pessoa, verdadeiro DEUS e verdadeiro homem.3 JESUS é a imagem expressa do PAI, a revelação suprema de DEUS ao homem.4 JESUS honrou e cumpriu plenamente a Lei Divina e revelou e obedeceu toda a vontade de DEUS.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, ainda que ELE mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos aparecendo de forma corpórea e visível (várias vezes) a seus discípulos, subiu aos Céu, onde, à destra do PAI, exerce o seu eterno sumo sacerdócio.7 JESUS CRISTO é o único mediador entre DEUS e os homens e o único e suficiente Salvador e SENHOR.8 Pelo Seu ESPÍRITO ELE está presente e habita no coração de cada crente e na Igreja.9 JESUS voltará para arrebatar Sua Igreja e levá-la para o Céu, estabelecer Seu Reino de Paz e julgar os homens ímpios.10

Referências Bíblicas

  1. Sl 2.7; 110.1; 1ªJo 4.1-4; Mt 1.18-23; 3.17; 8.29; 14.33; 16.16; 17.5; Mc 1.1; Lc 4.41; 22.70; Jo 11.27;
  2. Jo 1.3; Cl 1.16,17
  3. Is 7.14; Lc 1.35; Jo 1.1-3,14 ; 5:18; Gl 4.4,5; Rm 9:5; 1ª Jo 5.20; Ap 1.8
  4. Jo 14.7-9; Mt 11.27; Jo 10.30,38; Cl 1.15,19; 2.9; Hb 1.3
  5. Is 53; Mt 5.17; Hb 5.7-10
  6. Lc 24:39-41; Rm 8.1-3; Fp 2.1-11; Hb 4.14,15; 1Pe 2.21-25
  7. At 1.6-14; Jo 19.30,35; Mt 28.1-6; Lc 24.46; Jo 20.1-20; At 2.22-24; 1Co 15.4-8
  8. Jo 14.6; At 4.12; 1Tm 2.4,5; At 7.55,56; Hb 4.14-16; 10.19-23
  9. Mt 28.20; Jo 14.16,17; 15.26; 16.7,23; 1Co 6.19
  10. 10 At 1.9-11; 1Co 15.24-28; 1Ts 4.14-18; Tt 2.13; Mt. 25.29-31; Ap. 1.7, At 17:30,31

5- DEUS ESPÍRITO SANTO

Cremos que o ESPÍRITO SANTO, um em essência com o PAI e com o FILHO, é o Eterno ESPÍRITO DE DEUS, é pessoa Divina.1 É o ESPÍRITO da Verdade que atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras. ELE ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade Divina.2 São duas as obras principais do ESPIRITO SANTO no crente. A primeira é concernente a regeneração (receber e ter a presença permanente do ESPÍRITO SANTO dentro de si) e a segunda diz respeito ao batismo no ESPÍRITO SANTO (revestimento de poder para capacitar o crente a testemunhar sobre JESUS CRISTO). No dia de Pentecostes, ocorreu a descida do ESPÍRITO SANTO, o SENHOR JESUS enviou a promessa do PAI, batizando os primeiros discípulos no ESPÍRITO SANTO e revestindo-os de poder. As Suas manifestações relatadas no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade da presença do ESPÍRITO SANTO em e através de todos os que crêem em CRISTO.3 O recebimento do ESPÍRITO SANTO sempre ocorre quando os pecadores se convertem a JESUS CRISTO, que os integra, regenerados pelo ESPÍRITO SANTO, à Igreja.4 ELE dá testemunho de JESUS CRISTO e o glorifica.5 É o único que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.6 Opera a regeneração do pecador perdido.7 É o selo de DEUS no crente para o dia da redenção final.8 Habita no crente.9 Guia-o em toda a verdade.10 Capacita-o a obedecer a vontade de DEUS.11 Distribui dons espirituais aos filhos de DEUS para a edificação do Corpo de CRISTO e para o ministério da Igreja no mundo.12  Sua plenitude e Seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.13

Referências Bíblicas

  1. Gn 1.2; Sl 51.11; 139.7-12; Is 61.1-3; Lc 4.18,19; Jo 4.24; 14.16,17; 15.26; Hb 9.14; 1Jo 5.6,7; Mt 28.19;
  2. Jo 16.13; 14.17; 15.26; Gn 1.2; 2Tm 3.16; 2Pe 1.21; Lc 12.12;   Jo 14.16,17,26; 1Co 2.10-14; Hb 9.8
  3. Jo 20.21,22; Jl 2.28-32; Lc. 24.49; At 1.5-8; 2.1-4; 24.29; At 2.41; 8.14-17; 10.44-47; 19.5-7;
  4. At 2.38,39; 1Co 12.12-15
  5. Jo 14.16,17; 16.13,14
  6. Jo 16.8-11
  7. Jo 3.5; Rm 8.9-11; Tt 3.5
  8. Ef 4.30
  9. Rm 8.9-11
  10. Jo 16.13
  11. Ef 5.16-25
  12. 1Co 12.7,11; Hb 2.4
  13. Ef 5.18-21; Gl 5.22,23;

6- O MINISTÉRIO DOS ANJOS

Cremos que os anjos são espíritos ministradores, mensageiros e ministros de DEUS. Cumprem as  ordens dados unicamente pelo SENHOR, para guardar e livrar os crentes fiéis e executar demais ordens recebidas diretamente de DEUS.1 E que os anjos não tem poder para curar ou abençoar e também que os anjos não recebem ordens ou pedidos de homens, mas somente de DEUS.2 Os anjos não procriam, não devem ser adorados e nem recebem adoração. 3 Muito pelo contrário, todos os anjos prestam adoração ao SENHOR JESUS.4 Cremos que a expressão “o Anjo do SENHOR”que aparece no Antigo Testamento, com poder para abençoar e decidir, é o próprio SENHOR JESUS antes da Sua encarnação.5

Referências Bíblicas

  1. Hb.1.14; Sl 104.4
  2. Sl 34.7; 91.10-12; 103:19-23
  3. Mt. 22.30; Ap. 19.10 e 22.9
  4. Hb. 1:6-8
  5. Êx.3.2; Gn.22.11,12; Gn.22.15-18

7- O HOMEM

Cremos que por um ato especial, o homem foi criado por DEUS à Sua imagem e conforme a Sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.1 O homem é um ser tricótomo, ou seja, constituído de espírito, alma e corpo.2  Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar. Seu espírito, assim como sua alma procede de DEUS.3 O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada.4 O ser humano foi criado para a glorificação de DEUS.5 Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua Divina vontade.6 O homem é um ser pessoal e espiritual, o homem tem livre arbítrio (decisão pessoal e particular). DEUS lhe deu capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso, como a advertência de que receberá a justa retribuição das suas escolhas que fizer durante sua vida.7

Referências Bíblicas

  1. Gn 1.26-31; 18.22; 9.6; Sl 8.1-9; Mt 16.26
  2. 1Ts 5.23; Hb 4.12
  3. Gn 2.7; 18-22; 3.19; Ec 3.20; 12.7; Sl 104.29; Dn 12.2,3; Zc  1; Jó 33.4
  4. Gn 1.21; 2.1; Sl 8.3-8
  5. At 17.26-29; 1Jo 1.3,6,9
  6. Jr 9.23,24; Mq 6.8; Mt 6.33; Jo 14.23; Rm 8.38,39
  7. Jo 1.4-13; 17.3; Ez 18.20; Dn 12.2; Mt 25.32,46; Jo 5.29; 1Co 15;  1Ts 4.16,17; Hb 2.1-4; 3.13; 10.30; Pv 11.31; Ap 20.11-15; 22.12

 8- O PECADO

Cremos que no princípio o homem vivia em estado de inocência, santidade e pureza. O homem andava e mantinha perfeita comunhão com DEUS.1 Mas, cedendo voluntariamente à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com DEUS e Dele ficou separado.2 Em consequência da queda de nossos primeiros pais (Adão e Eva), todos somos, por natureza herdada, pecadores e inclinados à prática do mal.3 Todo pecado é cometido contra DEUS, Sua Pessoa, Sua Vontade e Sua Lei.4 Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próprio ser em todas as suas dimensões: espiritual, psíquica e física(saúde).5 O pecado maior consiste em não crer na pessoa de JESUS CRISTO, o Filho de DEUS, como SENHOR e Salvador pessoal.6 Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra DEUS, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo de DEUS, do próximo e da própria criação de DEUS.7 Separado de DEUS, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da Graça de DEUS para ser salvo. As próprias obras do ser humano por mais “boas” que sejam não podem salvar o ser humano do seus pecados.8

Referências Bíblicas

  1. Gn 2.15-17; 3.8-10; Ec 7.29
  2. Gn 3; Rm 5.12-19; Ef 2.12; Rm 3.23
  3. Gn 3.12; Rm 5.12; Sl 51.5; Is 53.6; Jr 17.5; Rm 1.18-27; 10-19; 7.14-25; Gl 3.22;
  4. Ef 2.1-3
  5. Sl 51.4; Mt 6.14,15; Rm 8.7-22
  6. Jo 3.36; 16.9; 1Jo 5.10-12
  7. Rm 5.12-19; 6.23; Ef 2.5; Gn 3.18; Rm 8.19-22; Hb 3.18,19
  8. Rm 3.20; Gl 3.10,11; Ef 2.8,9; Is 64.4

9- SALVAÇÃO

Cremos que a salvação é outorgada por DEUS pela sua Graça e Amor incondicional revelados no sacrifício vicário do SENHOR JESUS, e é recebida pelo pecador mediante arrependimento sincero fé em JESUS CRISTO como único SENHOR e Salvador.1 O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por JESUS CRISTO, pelo derramamento do seu sangue na cruz.2 A salvação é individual e significa a redenção do homem da condenação eterna a qual pelos seus pecados ele estava condenado.3 É um dom gratuito que DEUS oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, a adoção, a justificação, a santificação e a glorificação.4

Referências Bíblicas

  1. Sl 37.39; Is 55.5; Tt 2.9-11; Ef 2.8,9; At 15.11; 4.12
  2. Is 53.4-6; 1Pe 1.18-25; 1Co 6.20; Ef 1.7; Ap 5.7-10
  3. Mt 16.24; Rm 5.10,17-21; 10.13; 1Ts 5.23,24;
  4. Rm 6.23; Hb 2.1-4; 1Co 1.30; At 11.18

10-  A REGENERAÇÃO E ADOÇÃO

Cremos que a regeneração é o ato inicial da salvação em que DEUS faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em CRISTO. É obra do ESPÍRITO SANTO em que o pecador recebe o perdão de DEUS e a adoção como filho de DEUS o que é comprovado pela presença permanente do ESPÍRITO SANTO que garante a vida eterna ao lado do PAI. Nesse ato o novo crente é selado para o dia da redenção final e é liberto do castigo eterno dos seus pecados.1 Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O arrependimento implica mudança radical do homem interior. Trata-se de uma moldura (reformulação, restauração) do caráter do homem levando-o a uma nova maneira de sentir, pensar e agir. O resultado do arrependimento é refletido na vida pratica como o afastamento de toda operação do pecado e o regresso aos princípios de DEUS. A fé é a confiança e aceitação de JESUS CRISTO como Salvador e a total entrega da personalidade a ELE por parte do pecador.2 Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com DEUS, que lhe concede perdão, justiça e paz.3

 Referências Bíblicas

  1. Dt 30.6; Ez 36.25-27; Jo 1.11-13; 3.3-5; 1Pe 1.3; 2Co 5.17; Ef 4.20-24; Gl 4.4-7; Hb 12.5-10;  Rm 8.1-17
  2. Tt 3.5; Rm 8.2; Ef 4.24-32; Pv.28.13; Jr 31.19;2ªCo 7.9,10
  3. 2Co 1.21,22; Ef 4.30; Rm 8.1; 6.22; 2ª Co 5.18-21

11- A JUSTIFICAÇÃO

Cremos que a justificação, ocorre simultaneamente com a regeneração. Ela  é o ato pelo qual DEUS, considerando os méritos do sacrifício de JESUS CRISTO, absorve, pelo perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma nova vida de retidão diante de DEUS e de correção diante dos homens.1 Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em JESUS CRISTO.2

Referências Bíblicas

  1. Is 53.11; Rm 3.24; 8.33;
  2. Rm 5.1,2; At 3.19; Mt 9.6; 2Co 5.21; 1Co 1.30; Ef. 2.8,9

12- A SANTIFICAÇÃO

Cremos que a santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos propósitos de DEUS para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de JESUS CRISTO, mediante a presença e o poder do ESPÍRITO SANTO que nele habita.1 Sem a santificação ninguém verá ao SENHOR e por isso somos exortados a santificar mais, assim como é Santo o Nosso DEUS. Não vivendo e nem se conformando mais com os padrões pervertidos e imorais do mundo, pois cada crente é de forma especial o templo e a morada do ESPÍRITO SANTO.2 A santificação ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do ESPÍRITO SANTO e suas virtudes, bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço consagrado a DEUS e ao próximo.3

Referências Bíblicas

  1. Jo 17.17; 1Ts 4.3,7; 5.23; Mt 5.48; Tt 3.5; 1ªPe 1.2
  2. Hb 12.14; Ap 22.11; 1ª Pe 1:15,16; 1Ts 4.1-8; Rm 12.2; 1Co 3.16,17, 6.15-19;
  3. Pv 4.18; Rm 12.1,2; Fp 2.12,13; 2Co 7.1; 3.18; Rm 6.19; Gl 5.22; Fp.1.9-11

 13-  A GLORIFICAÇÃO

Cremos que a glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1É o estado final e permanente da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de CRISTO. A glorificação se dará no dia do Arrebatamento da Igreja que traz a promessa de vivermos para sempre com o SENHOR JESUS.2

Referências Bíblicas

  1. Rm 8.30; 2Pe 1.10,11; 1Jo 3.2; Fp 3.12,20,21; Hb 6.11; Jo 17
  2. 1Co 13.12; 1Ts 2.12; Ap 21.3,4; 1ªTs 4.16-18; Jo 14.1-3; Tt 2.13

14- REINO DE DEUS

Cremos que o Reino de DEUS é o domínio soberano e universal de DEUS, e é eterno.1É também o domínio de DEUS no coração dos homens que, voluntariamente a ELE se submetem pela fé, aceitando-O como SENHOR e Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho dos seus súditos.2               A consumação do reino ocorrerá com a volta de JESUS CRISTO, em data que só DEUS conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirão o novo céu e a nova terra para a eterna habitação dos remidos com DEUS.3

Referências Bíblicas

  1. Dn 2.37-44; Is 9.6,7; Rm 14.17,18
  2. Mt 4.17; Lc 4.43 e 17.20; Jo 3.3-5 e 18.36
  3. Mt 6.9; 25.31-46; 1Co 15.24; Ap 11.15; 21

15- IGREJA

Cremos que a Igreja é a união universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por JESUS CRISTO e sobre ELE edificada, constituindo- se no corpo espiritual do SENHOR, do qual ELE mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos comuns do Reino de DEUS.1 Visivelmente, a Igreja se expressa por meio das congregações locais formadas por pessoas regeneradas e batizadas nas águas após profissão de fé.2 Tais congregações são constituídas por direção do ESPÍRITO SANTO e a livre vontade dessas pessoas com a finalidade de prestarem culto a DEUS, observarem as ordenanças de JESUS, baseados nos ensinamentos da Bíblia Sagrada para a edificação mútua e para a propagação do Evangelho.3 A Igreja é autônoma, têm governo próprio, pratica a disciplina e se rege em todas as questões espirituais, morais e doutrinárias exclusivamente pela Palavra de DEUS, exemplo e ensino de JESUS CRISTO e sob a orientação do ESPÍRITO SANTO.4

Referências Bíblicas

  1. Mt 16.18; Cl 1.18; Hb 12.22-24; Ef 1.22,23
  2. Mt 18.17; At 5.11; 20.17-28; 1Co 4.17
  3. At 2.37-47; 4.32-37
  4. Mt 18.15-17; Ef 4:11; At 13.1,2; 20.17,28; Tt 1.5-9; 1Tm 3.1-13; 15

16- O BATISMO NAS ÁGUAS

Cremos que o batismo nas águas e a Ceia do SENHOR são as duas ordenanças para a Igreja estabelecidas pelo próprio SENHOR JESUS CRISTO, sendo ambas de natureza simbólica.1 O batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em JESUS CRISTO como DEUS, SENHOR e Salvador único, suficiente e pessoal.2 O batismo nas águas Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor JESUS CRISTO e também prenúncio da ressurreição dos remidos. 3 O batismo, que é condição para ser membro do Corpo de CRISTO, que é a Igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO, assim como ordenou Nosso SENHOR JESUS CRISTO.4

 Referências Bíblicas

  1.  Mt 3.5,6,13-17; Jo 3.22,23; 4.1,2; 1Co 11.20,23-30
  2. At 2.41,42; 8.12,36-39; 10.47,48
  3. Rm 6.3-5; Gl 3.27; Cl 2.12; Mt. 28.19
  4. Mt 28.19; At 2.38,41,42; 10.48

17- A CEIA DO SENHOR

Cremos que a Ceia do SENHOR é uma cerimônia da Igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte e ressurreição do SENHOR JESUS CRISTO, simbolizada por meio dos elementos utilizados: O pão e o vinho.1 Nesse memorial o pão representa seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza o seu sangue derramado. A Ceia do SENHOR deve ser celebrada pela Igreja até a volta do SENHOR JESUS CRISTO.2 A participação do crente deve ser sempre precedida pelo mais solene exame do coração, autocrítica, perdão e amor para com todos os homens, para que ninguém participe indevidamente e beba condenação para sua própria alma.3

Referências Bíblicas

  1.  Mt 26.26-29; 1Co 10.16,17; 11.23-34
  2. Mt 26.29; 1Co 11.26-28; At 2.42; 20.4-8;
  3. 1Co 11:28,31,32

18- CONSAGRAÇÃO DE CRIANÇAS

 Cremos na necessidade dos pais num ato de compromisso com a educação cristã de seus filhos dedicarem-os ao SENHOR DEUS. Zelando pelos princípios bíblicos estabelecidos na Palavra de DEUS e seguindo o exemplo do que aconteceu ao próprio SENHOR JESUS CRISTO. Nós não batizamos crianças, nós apresentamos as nossas crianças, num ato de dedicação e consagração à DEUS.1 Esta dedicação não é um ato pessoal da criança, mas dos pais, que têm consciência do seu compromisso no momento em que apresentam o(a) filho(a) ao SENHOR. Sendo dever dos pais viver uma vida exemplar, sempre em conformidade com as santas doutrinas bíblicas, ensinando aos seus filhos o temor do SENHOR com o objetivo de capacitá-los para uma vida cristã saudável, obediente e submissa à vontade de DEUS.2

Referências Bíblicas

  1. 1Sm 1.24,28; Lucas 2.21-33
  2. Ef 6.4; 2Tm 1.5; 3.15; 1Tm 5.8; Sl 78; Dt 6.6-9; Pv 22.6; Mc 10.13-16

19- O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Cremos que o batismo no ESPÍRITO SANTO é o revestimento de poder de DEUS, com o propósito de capacitar o crente a testemunhar e exaltar o SENHOR JESUS  mesmo que isso custe sua própria vida. É o cumprimento da promessa do PAI, que é realizada pelo FILHO e manifesta no ESPÍRITO SANTO, ou seja, envolve a Trindade Santa.1 O batismo no ESPÍRITO SANTO leva o crente a ter mais fervor na oração, santificação e sobriedade.2 É uma capacitação ao crente e a Igreja a ganhar almas de maneira eficiente, prática, alegre, cheio do ESPÍRITO SANTO.3 Todo crente que crer verdadeiramente no SENHOR JESUS tem dever de esperar e o direito de receber o batismo no ESPÍRITO SANTO assim com foi com os crentes judeus e gentios conforme registrado na Palavra de DEUS.4 O modo de recebimento do batismo no ESPÍRITO SANTO varia conforme a vontade de DEUS, pode ser “de repente”, “pela imposição de mãos”, “ouvindo a Palavra sendo pregada” ou outro modo que ELE quiser. Cremos que no momento em que o crente é batizado no ESPÍRITO SANTO ele fala em outras línguas, assim como ocorreu em Jerusalém, Samaria, Cesáreia e Éfeso, conforme os relatos no livro de Atos dos Apóstolos nos capítulos 2,8,10,11 e 19. O falar em outras línguas ocorre como um sinal externo e público de que o SENHOR JESUS (o único que batiza com o ESPÍRITO SANTO) batizou aquele crente separando-o para uma grande obra. No ato do batismo nas águas o crente testemunha publicamente que escolheu o SENHOR JESUS para ser seu SENHOR e Salvador, no ato do batismo no ESPÍRITO SANTO, o SENHOR JESUS é quem dá testemunho público que ELE escolhe o crente para fazer sua obra, e isso, percebemos por meio do sinal físico, externo e audível que o falar em outras línguas.5

Referências Bíblicas

  1. Jl 2.28,29; Ez 36.26-28; 37.1-14; Jo. 14.16,17. Lc 24.49; At 2.33
  2. Ef 5.18; 6.18; 1ªTs 5.19;
  3. At. 1.5,8; 4.8,31; 5.32; 7.55; 8.15; 9.31; 11.23,24,25; 13.2,3, 4,9, 52; 15.8
  4. At. 2.39; Lc 11.9-13; At 5.32; Lc 24.49
  5. At. 2.4; 8.17; 10.44-46; 11.12-18; 19.6; Mt 3.11,12; Mc. 1.8; Lc. 3.16; Jo. 1.33

20-DONS ESPIRITUAIS

Cremos que os dons espirituais, tanto os dados pelo PAI, como os concedidos pelo FILHO, como os ortogados pelo ESPÍRITO SANTO se manifestam até os dias de hoje e perdurará até a volta do SENHOR JESUS onde terminará a dispensação da Graça.1 Os dons espirituais são ferramentas que DEUS, ainda hoje, ortoga aos crentes enquanto a Igreja estiver na terra fazendo a Sua obra. São dados para o que for útil e tem o objetivo de edificar a Igreja até que cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de CRISTO. Os crentes devem buscá-los em santificação, consagração e dedicação à oração e ao jejum.2 A manifestação dos dons do ESPÍRITO SANTO não causa escândalo (muito pelo contrário, traz alegria e ajuda a ganhar almas) e nem tira a consciência de ninguém, pois DEUS usa seus servos para edificação da Igreja com ordem e decência.3

 Referências Bíblicas

  1. Rm 12.6-8; Ef 4.11; 1Co 12.7-11; 13.8-10
  2. 1Co 12.7,11,31; 14.12,39,40; Ef 4.11-15; 1Ts 5.17-21; At.4.27-31
  3. At 2.13-40; 8.5-8; 9.32-35,40-42; 13.2,3; 1Co 14.26-33,40; Lc 11.9-13

 21- MINISTÉRIO DA PALAVRA

Cremos que todos os crentes foram chamados por DEUS para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de JESUS CRISTO e promover o seu Reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo ESPÍRITO SANTO.1 Entretanto, DEUS escolhe, chama e separa certas pessoas de maneira especial para um serviço distinto, definido e singular do ministério da sua Palavra. 2 O pregador da Palavra é um porta-voz de DEUS entre os homens.3 Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio JESUS como exemplo e padrão supremo.4 A obra do porta-voz de DEUS tem finalidade dupla: a de proclamar o Evangelho (Boas Novas) aos perdidos e a de ensinar aos salvos.5 Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por DEUS para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação Divina já existente e verificada em sua experiência cristã.6 Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um presbitério/pastores, convocados pela Igreja, impõe as mãos sobre o vocacionado.7 O ministro da Palavra deve, sempre que possível, dedicar-se totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio DEUS.8 O pregador do Evangelho deve viver do Evangelho.9 À Igreja cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequada e dignamente seus pastores.10

Referências Bíblicas

  1. Mt 28.19,20; Jo 4.28-30,39-42; At 1.8; Rm 1.15,16; 2Tm 1.9; 4.1,2; 1Pe 1.15;
  2. Mc 3.13,14; Lc 1.2; At 6.1-4; 13.1-3; 26.16-18; Rm 1.1; 1Co 12.28; 2Co 2.17;  Gl 1.15,16; Cl 4.17
  3. Ex 4.11,12; Is 6.5-9; Jr 1.5-10; At 20.24-28
  4. At 26.19,20; Jo 13.12-15; Ef 4.11-17
  5. Mt 28.19,20; Jo 21.15-17; At 20.24-28; Rm 10.13-18; Ef 4.12-16
  6. At 13.1-3; 1Tm 3.1-7; Tt 1.5
  7. At 13.3; 1Tm 4.14; 2Tm 2.6
  8. At 6.1-4; 1Tm 4.11-16; 2Tm 2.3,4; 4.2,5; 1Pe 5.1-3; 1Tm 5.17,18
  9. Mt 10.9,10; Lc 10.7; 1Co 9.13,14;
  10. 2Co 8.1-7; Gl 6.6; Fp 4.14-18

22- MORDOMIA CRISTÃ

Cremos que a mordomia cristã é a doutrina bíblica que reconhece DEUS como Criador, SENHOR e Dono de todas as coisas.1 Todas as bênçãos espirituais e temporais procedem de DEUS e por isso os homens devem a ELE o que são e possuem, inclusive o próprio sustento.2 O crente pertence a DEUS porque DEUS o criou e o remiu em JESUS CRISTO. 3 Pertencendo a DEUS, o crente é mordomo (ou administrador) da vida, dos dons e talentos, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que DEUS lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de DEUS para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas. Sendo ainda livres para fazerem votos particulares e voluntários ao SENHOR.5 Devem eles trazer à Igreja sua contribuição sistemática e proporcional a sua renda, com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras.6 O verdadeiro cristão é sensível as necessidades do próximo e deve obedecer os ensinos quanto a comunhão e partilha entre  os irmãos necessitados.7

 Referências Bíblicas

  1.  Gn 1.1; 14.17-20; Sl 24.1; Ec 11.9; 1Co 10.26
  2. Gn 14.20; Dt 8.18; 1Cr 29.14-16; Tg 1.17; 2Co 8.5
  3. Gn 1.27; At 17.28; 1Co 6.19,20; Tg 1.21; 1Pe 1.18-21
  4. Mt 25.14-30; 31.46
  5. Gn 14.20; Gn 28:20-22; Lv 27.30; Pv 3.9,10; Ml 3.8-12; Mt 23.23; Ec 5.4,5; Nm 30.2 Dt 23.21 e 26.1-11
  6. At 11.27-30; 1Co 8.1-3; 2Co 8.1-15; Fp 4.10-18
  7. 1Tm 5.8; At 2.42-47 e 4.32-35; 2 Co 8 e 9; Gl 6.6; Rm 14.27; Mt 14.15,16; Pv 19.17.

23- EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES

Cremos que a missão primordial do povo de DEUS é a evangelização do mundo, visando à reconciliação do homem com DEUS.1 É dever de todo discípulo de JESUS CRISTO e de toda a Igreja proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade das boas novas do Evangelho, procurando fazer novos discípulos de JESUS CRISTO em todas as nações, batizando-os e ensinando-os a observar todas as coisas que JESUS ordenou.2 A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso a Igreja deve promover a obra de missões, rogando sempre ao SENHOR que envie obreiros para a sua seara.3 

Referências Bíblicas

  1. Mt 28.18-20; Jo 17.20; At 1.8; 13.2,3
  2. Mc 16.15; Lc 24.46-49; Jo 17.20
  3. Mt 28.19; At 1.8; Rm 10.13-15; 1ªCo 9.16

24- EDUCAÇÃO BÍBLICA

Cremos que o ministério docente da Igreja, sob a orientação e direção do ESPÍRITO SANTO, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo.1 A Palavra de DEUS é o conteúdo essencial e fundamental nos processos e nos programas de aprendizagem cristã.2 O programa de educação bíblica na Igreja é necessário para a instrução e desenvolvimento de seus membros, a fim de “crescerem em tudo naquele que é a Cabeça, CRISTO”. À Igreja cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes, visando à sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missão da Igreja no mundo.3

Referências Bíblicas

  1. Mt 11.29,30; Jo 13.14-17
  2. Jo 14.26; 1Co 3.1,2; Ef. 4.11-16; 2Tm 2.15
  3. Sl 119; 2Tm 3.16,17; Cl 1.28; Mt 28.19,20; 2Pe 3:18

 25- LIBERDADE RELIGIOSA

Cremos que DEUS e somente DEUS é o SENHOR da consciência.1 A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual.2 Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano.3  Cada pessoa tem o direito de cultuar a DEUS, segundo os ditames de sua consciência, livre de coações de qualquer espécie. A Igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes em sua natureza, objetivos e funções.4 É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício da liberdade religiosa, sem favorecimento a qualquer grupo ou credo.5 A Igreja é livre e reconhecedora de que o governo do Estado é de ordenação Divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa da sociedade. É dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à vontade e à lei de DEUS.6

 Referências Bíblicas

  1. Gn 1.27; 2.7; Sl 9.7-8; Mt 10.28; 23.10; Rm 14.4-9,13; Tg 4.12
  2. Js 24.15; 1Pe 2.15,16; Lc 20.25Dn 3.15-18; Lc 20.25; At 4.9-20; 5.29
  3. Dn 3.16-18; 6; At 19.35-41
  4. Mt 22.21; Rm 13.1-7; At 19.34-41
  5. Dn 3.16-18; 6.7-10; Mt 17.27; At 4.18-20; 5.29; Rm 13.1-7; 1Tm 2.1-3

26- ORDEM SOCIAL

Cremos que como o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem o dever de participar em todo esforço que tende ao bem comum da sociedade em que vive.1 Entretanto, o maior benefício que pode prestar é anunciar a mensagem do Evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiça entre os homens dependem essencialmente da regeneração de cada pessoa e da prática dos princípios do Evangelho na vida individual e coletiva.2 Todavia, como cristãos, devemos estender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos aqueles que forem vítimas de quaisquer injustiça e opressões.3 Isso faremos com amor, jamais apelando para quaisquer meios de violência ou discordantes das normas de vida expostas na Palavra de DEUS.4

 Referências Bíblicas

  1. Mt 5.13-16; Jo 12.35-36; Fp 2.15
  2. Mt 6.33; Mc 6.37; Lc 10.29-37
  3. Ex 22.21,22; Sl 82.3,4; Ec 11.1,2
  4. Is 1.16-20; Mq 6.8; Mt 5.9

27- FAMÍLIA

Cremos que a família, criada por DEUS para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico, heterossexual e vitalício, só podendo ser desfeito pela morte.1 O propósito imediato da família é glorificar a DEUS e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões.2 Caída em virtude do pecado, DEUS proveu para ela, mediante a fé em CRISTO, a bênção da salvação temporal e eterna, e uma vez salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a glória de DEUS.3

Referências Bíblicas

  1.  Gn 1.7; Js 24.15; 1Rs 2.1-3; Ml 2.10, Rm 7.1-3;
  2. Gn 1.28; Sl 127.1-5; Ec 4.9-13
  3. At 16.31,34 ; Sl 128

28- MORTE E RESSURREIÇÃO

Cremos que todos os homens são marcados pela finitude, de vez que, em consequência do pecado, a morte se estende a todos.1A Palavra de DEUS assegura a continuidade da consciência e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de DEUS em CRISTO enquanto estão neste mundo.2 Com a morte está definido o destino eterno de cada homem.3 Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de CRISTO na cruz, a morte do crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e constante felicidade na presença de DEUS. A esse estado de felicidade as Escrituras chama de “dormir no SENHOR”.4 Os incrédulos e impenitentes entram, a partir da morte, num estado de separação definitiva de DEUS.5 Na Palavra de DEUS encontramos claramente expressa a proibição Divina da busca de contato com os mortos, bem como a negação da eficácia de atos religiosos com relação aos que já morreram.6

Referências Bíblicas

  1.  Rm 5.12; 1Co 15.21-26; Hb 9.27; Tg 4.14
  2. Lc 16.19-31; Hb 9.27; Dn 12.2,3; At 24.15;
  3. Lc 16.19-31; 23.39-46; Hb 9.27
  4. Rm 5.6-11; 14.7-9; 1Co 15.18-20; 2Co 5.14,15; Fp 1.21-23;  1Ts 4.13-17;  2Tm 2.11
  5. Lc 16.19-31; Jo 5.28,29
  6. Ex 22.18; Lv 19.31; 20.6,27; Dt 18.10; 1Cr 10.13; Is 8.19; Jo 3.18

29- O FUTURO ETERNO DOS JUSTOS: PARAÍSO, ARREBATAMENTO,    CÉU, REINO MILENAR, NOVOS CÉUS E NOVA TERRA  (ETERNIDADE COM DEUS)

Cremos que quando o justo morre os anjos de DEUS o levam para o Paraíso, onde em gozo e paz, aguardam o dia do Arrebatamento da Igreja, onde serão ressuscitados e terão um corpo transformado e glorioso semelhante o corpo do SENHOR JESUS.1 Cremos na Segunda Vinda do SENHOR JESUS que prometeu voltar e levar para o Céu os que Lhe são fieis.2 Esse fato é denominado de Segunda Vinda de JESUS CRISTO que ocorrerá em duas fases. A primeira é o Arrebatamento da Igreja: JESUS virá até as nuvens buscar a Igreja e levá-la ao Céu, isso ocorrerá antes da Grande Tribulação. A segunda fase é chamada de Aparecimento Glorioso: JESUS virá a Terra com a Igreja e descerá no Monte das Oliveiras após a Grande Tribulação e todo olho O verá.3 Lá no Céu os salvos participarão do Tribunal de CRISTO onde cada um receberá o galardão (recompensa) por tudo que tiver feito na Terra para DEUS e para o próximo em Nome de JESUS. Participará também das Bodas do Cordeiro.4 Cremos que a Grande Tribulação ocorrerá em sete anos literais na Terra e que ao final o SENHOR JESUS retornará visivelmente com a Igreja com para salvar  Israel  e castigará todas as noções ímpias. Vencerá Satanás, o Anti-Cristo e o Falso  Profeta.5 O SENHOR JESUS restaurará a Terra para Ele estabelecer o seu Reino de 1000 anos de paz  nesta Terra (Reino Milenar).6 Em seguida o planeta Terra será totalmente queimado e destruindo, vindo logo após isso o Juízo Final onde  todas as pessoas que rejeitaram a salvação em CRISTO serão ressuscitadas para o Julgamento do Grande Trono Branco e imediatamente lançados no Lago  de Fogo onde viverão eternamente  ao lado  do Diabo e seus  demônios.7 Mas para os salvos que tem os seus nomes escritos no Livro da Vida DEUS tem prometido novos céus e novas terra.8

Referências Bíblicas

  1.  Lc 16.22; Ef 4.8; 2Co 12.3,4; Lc 23.43; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2
  2. Jo 14.1-3; At 1.9-11; Fp 3.20,21; 1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57;  Ap 2.10, 3.11; 22.7,12,20,
  3. 1Ts 4.13-18; 2Ts 1.6,7; Ap 1.7; 19.11-21; Jd 1.14,15; Lc 17.24; 21.27;
  4. 2Co 5.10; Rm14.10; Mt 25.31-41; 2Tm 4.1,8; Ap 19.6,7; Is 26.20,21;
  5. Dn 9:24-27; Mt 24:21; Jd 1.14,15; Ap 1.7; 19.11-21;
  6. At 3.21; Ap 20.1-10; 1Tm 6.14,15; At 24.15;
  7. 2Pe 3.7,10; Sf 1.18; 3.8; Mt 24.35, 25. 41; 2Pe 2.4-10; Ap 20.11-15;
  8.  Fp 3.20,21; Hb 11.10,16; Ap 21 e 22; Is 65,17,18; João 14:1-3  

 30- O FUTURO ETERNO DOS ÍMPIOS: INFERNO, JUÍZO FINAL E LAGO DE FOGO (ETERNIDADE LONGE DE DEUS)

Cremos que o SENHOR JESUS é a única autoridade com conhecimento suficiente para falar sobre o mundo dos mortos, pois ELE esteve morto mas reviveu. Além disso ELE é DEUS e conhece o mundo espiritual e é Criador de todas as coisas. Sendo assim, cremos no que JESUS diz na Sua Palavra sobre o futuro eterno dos ímpios, cremos que quando um ímpio morre sua alma e espírito vai para o Inferno onde, em sofrimento indizível, aguarda o dia do Juízo Final.1  Cremos que os ímpios serão ressuscitados (2ª Ressurreição) para serem julgados no Juízo Final, diante do Grande Trono Branco e imediatamente serão lançados no Lago  de Fogo onde viverão em tormento e grande dor eternamente  ao lado  do Diabo e seus  demônios.2

Referências Bíblicas

  1. Lc 16.19-32; Mt 10.28; 13.41,42; 18.8; Dn 12.2 Mc 9.43-48; Jo 3.17,19;  Sl 9.17; 1Ts 1.9, Ap 14.11; 21.8,27
  2. Mt 24.35; 25. 41,46; 2Pe 2.4-10; Ap 20.11-15;

 

 Sede meus imitadores, como também eu de CRISTO.”

 1Coríntios 11.1

 “Sede, pois, imitadores de DEUS, como filhos amados.”

 Efésios 5:1

 “E vós fostes feitos nossos imitadores, e do SENHOR, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do ESPÍRITO SANTO.”

1ª Tessalonicenses 1:6

 “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.” 

Filipenses 3:17

[1]O Credo Apostólico, o mais conhecido dos credos, é atribuído pela tradição aos doze apóstolos. http://www.monergismo.com/textos/credos/credoapostolico.htm